terça-feira, 19 de abril de 2016

Mas afinal, devemos ou não espremer nossas espinhas? A ciência responde!

Na verdade, todos nós fazemos isso. Parece que as espinhas inflamadas e com aquela pontinha pustulenta só aparecem nos dias mais impróprios de nossas vidas. Algumas pessoas  suportam esperar que o próprio organismo dê conta do problema com ajuda de um creme específico para tal. Mas a maioria das pessoas “ploft!” estouram e espremem as espinhas. Mas será que espremer espinhas é realmente ruim?

Antes de responder a essa dúvida, precisamos entender como as espinhas se formam. Todo processo começa nos folículos pilosos sob a pele, onde as glândulas secretoras de óleo, chamadas glândulas sebáceas, vivem. Nós temos mais glândulas sebáceas no rosto e couro cabeludo do que em qualquer outro lugar em seu corpo e isso, obviamente explica porque  esses lugares são os mais propícios para o surgimento de espinhas.
Quando tudo está funcionando bem, as glândulas sebáceas têm a função de excretar óleos saudáveis na nossa pele e cabelo para mantê-los lubrificados. Mas, no dia-a-dia nossas células da pele e do couro cabeludo, naturalmente, morrem, ou pode acontecer de alguma bactéria se prender em uma área obstruindo os poros. A substância oleosa que deveria sair pelos poros se acumula embaixo da pele formando uma espécie de balão de óleo bem nojento. Esse acúmulo causa dor, inchaço, vermelhidão e infecção.
Todos sabemos que existem bactérias vivendo na nossa pele. Elas ficam em várias partes do corpo, incluindo mãos e unhas. Na maioria das vezes elas não incomodam. Mas, ao mexer em um cravo ou uma espinha com nossa mão contaminada por bactérias, a lesão inicial pode infeccionar e aumentar. Uma espremida mal feita pode arrebentar a espinha, não para fora, mas na sua parte profunda na pele. Se isso acontecer, a inflamação aumentará e pode até virar um cisto.


Quando esprememos uma espinha estamos espalhando seu conteúdo contaminado para a pele circundante, tornando o problema pior“, explica a dermatologista Michelle Rodrigues, do Hospital St. Vincent, em Melbourne, Austrália. “Isso pode levar à infecção, e um escurecimento temporário ou permanente da a pele na região afetada.” Além disso, é bem provável que, depois da melhora, surja uma cicatriz permanente na região.

Então o que devemos fazer?

Os especialistas dizem que o certo é deixar a espinha ali no local e tentar seguir a vida normalmente. O organismo irá cuidar para que ela desapareça em uma semana. Para algumas pessoas este conselho é absolutamente terrível, mas espreme-las poderá fazer com que outras espinhas apareçam por ali.
Outra saída é aplicar um gel secativo nela antes de dormir, depois de higienizar bem a pele. Esse tipo de produto costuma conter em sua fórmula ácido salicílico e extrato de benzoíla, duas substâncias que ajudam a espinha secar mais rápido, de forma natural, sem causar danos à pele, uma vez que eles matam as bactérias da região, tratando de dentro para fora.
O vídeo abaixo da AsapSCIENCE explica sobre as espinhas  e os tratamentos que podemos fazer para evitá-las e acelerar a cura.

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Oleh

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