terça-feira, 10 de maio de 2016

Em pesquisa bastante polêmica cientistas vão tentar reverter a morte

Os pesquisadores da Bioquark, uma empresa de biotecnologia, estão bastante animados desde que a National Institute of Health (NIH) autorizou que seguissem adiante com o experimento controverso: Eles vão tentar recuperar 20 pacientes com morte cerebral. O NIH é um laboratório e agência governamental americana, e esta autorização significa que sua bancada, composta por médicos conceituados, consideram a pesquisa ética.
Hoje a morte cerebral é o critério pelo qual decidimos que não há mais nada a se fazer exceto desligar os aparelhos, ou seja, é assumida a morte final, real. O que os cientistas autorizados pela NIH vão fazer é usar máquinas para manter os pacientes biologicamente ativos, afim de impedir que o cérebro e o resto entre em decomposição. O paciente “morto” receberá injeções de neurotransmissores e a aplicação procedimentos físicos de reativação neural, os mesmos utilizados para reverter do coma. Além disso, o morto receberá um implante de células-tronco no cérebro, como o objetivo de tentar restaurar o dano causado pela morte.
A atividade cerebral será finamente monitorada o tempo todo, aguardando por algum sinal de vida. Uma atenção especial será dada à medula espinhal superior responsável por controlar as funções involuntárias respiratória e cardíaca. Hoje, quando um paciente consegue respirar e manter batimentos cardíacos sem ajuda de aparelhos, morte cerebral, mas em coma. Apesar de ainda não ser o que se espera de uma ressurreição, isto já é considerado uma volta à vida.
Apesar de a morte encefálica ser considerada  o estado clínico irreversível em que as funções cerebrais e do tronco encefálico estarem irremediavelmente comprometidas, a técnica espera trazer a pessoa do mundo dos mortos e dar à ela uma chance de estar em coma. Neste tempo, espera-se que as funções cerebrais se restaurem a ponto de a pessoa poder, pelo menos, realizar pequenos movimentos como mexer o dedo da mão.

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Oleh

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