segunda-feira, 10 de outubro de 2016

“Doutor Google” vai ficar bonzinho: Novo algoritmo do Google vai tornar as buscas por sintomas de doenças menos apavorantes

Quem nunca sentiu uma dor de cabeça chata e resolveu se consultar com o “Doutor Google”? A esperança é descobrir o problema e se possível já sair dali com um tratamento eficaz. Apesar dos avisos de que isso é um grande erro, a maioria dos internautas buscam a opinião do Google sobre seus sintomas e, normalmente, de cara já se arrepende. Enquanto uma dor de cabeça chata poderia ter como causa apenas stress, falta de sono ou óculos desregulados, os primeiros resultados nas buscas do Google são doenças como aneurisma, câncer no cérebro, teníase ou até coisa pior.
Acessando o Google em busca de sintomas, uma pessoa com tendências hipocondríacas, já tem a certeza ali mesmo que está pronto para “bater as botas”. Ele não alivia: diarreia = câncer intestinal; secreção genital = gonorreia; dor muscular = infecção bacteriana devoradora de carne. Por causa disso, finalmente o Google resolver refinar o sistema de buscas para que as pessoas não caiam direto em páginas sobre doenças graves quando estiverem com sintomas banais. A decisão foi comunicada em um post divertido no próprio blog oficial do Google.
Agora, quando as pessoas buscarem por “dor de cabeça”, por exemplo, o Google vai colocar – antes mesmo dos primeiros links – boxes explicativos sobre doenças relacionadas ao sintoma – e que não sejam tão aterrorizantes quanto o câncer, como “sinusite”, “enxaqueca”, “gripe” ou simplesmente “tensão”. “ Nosso objetivo é ajudá-lo a navegar e explorar as condições de saúde relacionadas aos seus sintomas, e rapidamente chegar ao ponto onde você pode fazer mais pesquisas em profundidade na Web ou conversar com seu médico”, escreveu a gerente de produto do Google, Veronica Pinchin.
Mas os responsáveis pelo desenvolvimento do novo algoritmo não são médicos, então, para ter certeza de que a relação entre o sintoma buscado e as doenças sugeridas fosse a mais precisa possível, o novo mecanismo foi criado em parceria com várias instituições médicas ao redor do mundo – entre elas, a Escola de Medicina de Harvard e a Mayo Clinic, dos EUA, a Apollo Hospitals, da Índia, e até oHospital Albert Einstein, aqui do Brasil.
O novo sistema “antipânico” começou apenas nos Estados Unidos como fase de testes e a pretensão é que logo os boxes explicativos de doenças vão passar a surgir nas buscas tanto pelo computador como pelos smartphones e tablets. Apesar da tentativa em tornar as buscas por sintomas menos desagradáveis, o texto divulgado avisa que não deveria servir de diagnóstico e lembram que o Dr. Google não tem diploma. “busca sintoma (como toda a informação médica no Google) destina-se apenas para fins informativos, e você deve sempre consultar um profissional para aconselhamento médico” deixa claro o texto no Googleblog.

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Oleh

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