Atualmente, cada vez mais mães têm optado por cesarianas como via de parto. Esses casos aumentaram de uma média de 30 em cada 1000 em 1960 para 36 em 1000 atualmente.
Evolutivamente, com a as mortes materno-infantis geradas pelo trabalho de parto, os genes não passavam das mães para os filhos . Dessa forma, a cesariana contribuiu para a falta de proporção entre o tamanho do feto e o canal pélvico. No entanto, é intrigante perceber que o canal pélvico não evoluiu para ser maior e reduzir as taxas de obstrução durante o trabalho de parto.
Esse ainda é um estudo que merece ser desmembrado e discutido entre a comunidade médica. Daghni Rajasingam, obstetra e porta-voz do Royal College of Obstetricians, lembrou que existem outros fatores, como diabetes e obesidade, que podem exercer influência sobre o número de cesarianas.
Esse estudo indica que “a incidência de trabalho de parto obstruído em seres humanos é surpreendentemente alta, cerca de 3% a 6% em todo o mundo ”. Em grande parte dos casos, essa falta de proporção está ligada ao tamanho da cabeça do bebê e as dimensões pélvicas da mãe.
Reprodução: Diariodebiologia
As cesarianas estão afetando a evolução do corpo humano
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josé