quinta-feira, 28 de abril de 2016

A Coca-Cola® brasileira possui maior concentração de substância cancerígena no mundo

Um teste realizado pelo Center for Science in the Public Interest (CSPI), de Washington D.C. revelou que a Coca-Cola vendida no Brasil possui a maior concentração do 4-metil-imidazol (4-MI), subproduto presente no corante Caramelo IV, classificado como supostamente cancerígeno depois de teste toxicológicos com ratos.
Além da Coca-Cola® fabricada no Brasil, latinhas vendidas no Canadá, Emirados Árabe, México, Reino Unido e nos Estados Unidos também foram avaliadas quanto a concentração do 4-metil-imidazol. Infelizmente, de todos, o Brasil foi o país na qual essa substância apareceu em uma concentração superior às demais. O estudo mostrou que o refrigerante vendido no Brasil contém 267 microgramas de 4-MI para cada latinha. O mais assustador é que essa concentração é muito maior quando comparada com a Coca-Cola® vendida no Quênia, que ficou na segunda posição, com 170 microgramas por latinha.
O governo da Califórnia estipulou a necessidade de uma advertência nos alimentos que contiverem mais que 29 mcg da substância. No entanto, a Coca-Cola® do Brasil traz nove vezes o limite diário de 4-MI.
Uma pesquisa da Revista do Idec (edição 165) verificou que a regulação brasileira sobre o tema é falha e que os fabricantes de refrigerantes e bebidas energéticas não estão dispostos a informar ao consumidor a quantidade da substância tóxica em seus produtos. “Acreditamos que uma postura preventiva deve ser adotada, já que é a saúde dos consumidores que está em jogo”, ressalta a advogada do Idec.
Os responsáveis por estes estudos que trouxeram tais revelações à tona, espera que os limites do Caramelo IV nos alimentos e a legislação atuais, tanto internacional como nacional, sejam alterados.

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Oleh

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