segunda-feira, 6 de junho de 2016

Sua letra é feia? Você pode ser disgráfico!

Desleixo? Preguiça? Pressa? Alguns especialistas garantem que pode não ser nada disso. Muitas das letras feias que vimos por aí podem ser “disgrafias”. De forma simples a disgrafia pode ser definida como dificuldade em escrever de forma legível. A pessoa possui incapacidade de recordar a grafia da letra unindo muitas vezes as letras de forma incorreta, o que resulta em um “garrancho” só.


O problema pode atinge crianças, mas não está associado a deficiências neurológicas, mas sim funcionais. Isso quer dizer que o cérebro funciona perfeitamente, a dificuldade está em passar para opapel o que foi aprendido mesmo que se conheça bem a língua, e em coordenar mão e punho para colocar no papel o que ela está tentando expressar. Esse tipo de distúrbio se manifesta normalmente após os 5 anos, quando a coordenação motora fina passa a ser mais requisitada com a alfabetização e, se não for tratado, pode acompanhar a pessoa por toda vida.

Temos dois tipos de disgrafia: Caligráfica e Dislexa. O disgráfico caligráfico escreve com uma postura incorreta, também seguram o lápis ou a caneta incorretamente, fazem muita pressão ou pressão insuficiente no papel (a letra fica escura demais ou fraca demais), o ritmo da escrita pode ser muito lento ou excessivamente rápido. Além disso, pode ter letra muito grande ou muito pequena. Já o disgráfico dislexo coloca no papel o que não corresponde ao que quer dizer e isso resulta em omissão das letras, confusão de letras com sons semelhantes, inversão na ordem das sílabas, uniões e separações indevidas de sílabas, palavras ou letras.

Exemplo clássico de disgrafia. Foto: Reprodução/divulgação

Exemplo clássico de disgrafia. Foto: Reprodução/divulgação


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Oleh

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