terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Dermatologistas avisam: quem tem espinhas resiste mais ao envelhecimento que as outras pessoas!

A adolescência é marcada por muitas transformações no corpo, mas tem uma característica que deixa muitas pessoas irritadas e com sua autoestima baixa: a nossa famosa espinha, chamada também de acne. Algumas pessoas não apresentam muita dificuldade de lidar com ela, pois apresentam pouca disposição para tê-las, mas para outras é um verdadeiro sofrimento, pois há um grande desenvolvimento no rosto que deixa algumas deformações e marcas, além do aspecto visual não muito agradável.
Porém, temos uma excelente notícia para aqueles que sofrem com as espinhas. Um estudo publicado na revista Investigative Dermatology mostrou que as pessoas que apresentam espinhas resistem mais ao processo de envelhecimento do que o resto da população, ou seja, quem tem espinha envelhece menos. A dermatologista Simone Ribeiro, principal autora deste estudo, afirma que já foi identificado de que a pele de quem tem acne envelhece bem mais devagar do que aquelas que nunca tiveram acne em sua vida, porém não há uma explicação exata.
A pesquisa foi baseada em informações genéticas de mulheres com e sem espinhas. Foram usadas 1205 gêmeas onde um quarto disse ter tido acne. O resultado da pesquisa apresentou que as mulheres com acne apresentam telômeros mais duradouros do que as mulheres sem acnes. Telômero é a extremidade livre de um cromossomo, formada por sequências repetidas de DNA, cuja função é garantir que cada ciclo de replicação celular seja completado.
O telômero é uma estrutura que protege o DNA e a cada replicação ele vai encurtando e ficando cada vez menor ao ponto da célula não conseguir mais se replicar, ou seja, a célula morre ou não funciona corretamente. Ainda não se sabe, exatamente, a causa que faz com os telômeros encurtem mais depressa, porém esse processo já foi associado ao envelhecimento, ao câncer, aos fumantes e obesos. Apesar de a pesquisa apresentar algumas limitações, os seus resultados foram claros e objetivos: há uma relação entre a duração dos telômeros com pessoas com espinhas e o seu envelhecimento mais devagar, apesar de não ter ainda uma causa biológica para esse processo.
O mais importante é que as pessoas que sofrem com as espinhas podem ter um final feliz, ou seja, ter muitas espinhas na adolescência e na velhice uma pele muito mais jovem do que as demais pessoas, é apenas uma questão de tempo. Lembrando que qualquer complicação com a acne deve ser tratada com um médico especialista. [Diariodebiologia]

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Oleh

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