sábado, 18 de março de 2017

Estudo revela que o álcool é 144 vezes mais tóxico do que a maconha

Se fôssemos imaginar uma situação em que o álcool fosse descoberto na atualidade, provavelmente, seria considerada “a droga do século” ou talvez “uma nova droga letal”. Imagens de pessoas falando alto, cambaleando pelas ruas, caindo, chorando e na sarjeta iriam ilustrar o perigo que a população enfrentaria. Mas, como o álcool é uma das drogas mais antigas da história, acabamos por nos acostumar com seus efeitos e, convenhamos, todos nós tomamos uma cervejinha no final de semana. Mas a verdade é que um estudo publicado na revista científica Scientific Reports deixou claro que o álcool é 144 vezes mais letal que a maconha, hoje considerada ilegal em muitos países.
Algumas pessoas podem ficar surpresas com os dados gerados pelo estudo, uma vez que, ao quantificar o número de mortes associadas ao uso de substâncias tóxicas legais e ilegais, e os resultados mostraram que a maconha é uma das drogas mais seguras de se consumir e que o uso do álcool é de longe mais perigoso para o organismo humano. De fato, o álcool é associado a quase 80 mil mortes nas Américas, de acordo com estudo da Organização Pan-americana da Saúde feito entre 2007 e 2009. Por uma série de razões, estatísticas sobre mortes associadas com o uso de marijuana são muito mais difíceis de encontrar.
Neste estudo, a metodologia empregada foi diferenciada. Ao invés dos cientistas focarem apenas na apuração de mortes, como geralmente é feito em outras pesquisas, compararam as doses letais de cada substância com a quantidade frequentemente usada. Ao listar as drogas mais letais, a maconha surgiu no final da lista, enquanto álcool, heroína, cocaína e tabaco lideram.
Embora a maconha afete o sistema cardiovascular, aumentando a frequência cardíaca e a pressão arterial, uma pessoa não pode morrer fatalmente de overdose de maconha como pode com o álcool. O pior efeito do álcool é sem dúvida a longo prazo.  “O excesso de álcool leva a consequências muito graves”, diz Gary Murray, diretor interino da Divisão de Metabolismo e Efeitos na Saúde do Instituto Nacional de Abuso do Álcool e Alcoolismo (EUA). Beber pode levar a doença hepática alcoólica, que pode evoluir para fibrose do fígado, que por sua vez pode levar ao câncer de fígado.
Reprodução: Diariodebiologia

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Oleh

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