Segundo a OMS, quando se diz respeito a doação de sangue, a procura excede a oferta no mundo inteiro, e os serviços enfrentam o desafio de tornar o sangue disponível suficiente para o atendimento e, ao mesmo tempo, garantir a sua qualidade e segurança. Assim, um suprimento adequado só pode ser assegurado por meio de doações regulares. Mas não é isso que acontece, e, em alguns países, há inclusive “venda” de sangue. Agora, essa história poderá mudar.
Cientistas britânicos da Universidade de Bristol desenvolveram um procedimento que pode eficientemente produzir um número ilimitado de glóbulos vermelhos. Na verdade, a técnica de produção e sangue em laboratório já existe há algum tempo, usando uma técnica com células-tronco. No entanto, tal técnica só consegue produzir um pequeno número de hemácias. O novo procedimento consiste em criar glóbulos prematuros “imortalizados” que poderão dar origem a quantas hemácias desejar, tornando a produção em massa uma possibilidade verdadeira.
Até agora, os cientistas já obtiveram alguns litros do sangue em laboratório, no entanto, sabe-se que há uma grande diferença entre essa produção e os enormes volumes necessários para atender até mesmo um único hospital.
Apesar do sucesso dessa nova técnica, ainda não há qualquer previsão de testes efetivamente em seres humanos e mesmo que este método estivesse pronto para a realidade dos hospitais e a demanda mundial, qualquer produção em escala industrial, possivelmente se aplicaria a pessoas com tipos de sangue raros que nem sempre podem contar com doações.
Reprodução: Diariodebiologia
Cientistas comunicam: “Já podemos produzir sangue artificial em escala industrial
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