Muitos donos de gatos já devem ter percebido que esses animais tendem a ser mais solitários do que os amigos cachorros, por exemplo. O que muita gente não sabe é que isso tem uma resposta evolutiva interessante.
A vida em bando é comum na natureza. Até mesmo os leões, que são parentes do gato doméstico, vivem em grupo. As vantagens da vida em grupo na natureza são várias: proteção, alimentação, fuga de predadores e posicionamento social dentro do bando. Além disso, a busca por parceiros para acasalamento não precisa de prolongar por uma extensão longa, o que é um problema para animais que vivem sozinhos.
Porém, mesmo com tantos benefícios, a vida em grupo pode não ser vantajosa para alguns animais. O leopardo, por exemplo, precisa de alimentar de 23 kg de carne por poucos dias, e a competição pelo alimento seria muito desvantajosa.
Os leões são uma exceção à regra felina. Mas isso acontece por uma questão territorial. Além disso, o tamanho da caça é capaz de alimentar vários animais por vez.
Os gatos domésticos, por outro lado, caçam animais pequenos, e dividir não é um bom negócio. Essa característica está tão impregnada na vida dos gatos que nem mesmo a domesticação alterou esse comportamento solitário. Talvez porque esses animais não foram domesticados pelo homem, e sim se juntaram a eles para buscar por alimento, proporcionando também uma vantagem para os humanos: o controle da infestação de ratos.
Não que os gatos domésticos sejam totalmente antissociais, mas a relação com outros humanos ou com outros animais depende inteiramente deles, por serem animais independentes.
Reprodução: Diariodebiologia
A evolução pode explicar o comportamento solitários dos gatos!
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Oleh
josé