Além disso, os especialistas também descobriram que aqueles que dormem mais têm cérebros menores. Para adultos que não conseguiram terminar seus estudos em sua infância, o risco de desenvolver demência é seis vezes maior se dormissem mais de nove horas por dia. Nesse sentido, em suas conclusões, os cientistas afirmam que a educação pode proteger o cérebro contra a demência.
Os especialistas afirmam ainda que dormir mais do que o necessário é um sinal inicial da condição. O pesquisador Sudha Seshadri, da Faculdade de Medicina da Universidade de Boston, disse: "Os participantes que dormiam mais de 9 horas por noite tinham seis vezes mais o risco de desenvolver demência em 10 anos em comparação com participantes que dormiram menos. Estes resultados sugerem que ser altamente educado pode proteger contra a demência na presença de uma longa duração de sono", concluiu.
Esta pesquisa estudou quase 2.500 adultos com idade média de 72 anos por um período de 10 anos. A preocupação que levou a este estudo é que cerca de 850 mil britânicos sofrem de demência e, embora não haja tratamento efetivo, os medicamentos atuais podem ajudar a diminuir os sintomas. Os especialistas disseram que mudar os padrões de sono poderia ajudar a prever o início precoce da doença.
O que é demência e como isso afeta o cérebro?
Em entrevista o jornal britânico “The Sun”, Dr. Rosa Sancho, chefe de pesquisa da Alzheimer Research UK, disse: "Embora os padrões de sono incomum sejam comuns para as pessoas com demência, este estudo contribuiu sugerindo que as mudanças no sono podem ser evidentes muito antes de sintomas como a perda de memória aparecer”.
Fonte: Sitedecuriosidades
Dormir mais de nove horas aumenta o risco de sofrer de demência
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Beth Medauar