Amostras de uma camiseta nova de algodão foram lavadas juntamente com uma carga normal de roupas sujas. Como resultado, os pesquisadores constataram que o processo de lavagem causou uma troca microbiana que envolveu uma grande variedade de bactérias. As espécies microbianas causadoras de maus odores foram ainda mais distribuídas para as roupas.
De acordo com o estudo, as bactérias entram na máquina de lavar roupa através de roupas desgastadas, roupas de casa e água que vem da rua. Dessa forma, o processo de lavanderia, que deveria entregar apenas roupas limpas visualmente e higienicamente, pode gerar efeitos negativos para a saúde em alguns casos.
Nas últimas décadas, os processos de lavanderia e detergentes foram ajustados por razões ambientais e econômicas. A introdução de enzimas, a menor temperatura de lavagem, a diminuição do consumo de água e o uso de detergentes líquidos que não possuem efeito desinfetante são as principais adaptações nos processos de lavagem. Esses ajustes também afetaram a qualidade higiênica do processo de lavagem.
Segundo o estudo, qualquer temperatura de lavagem mais baixa oferece condições de sobrevivência para as bactérias e aumenta o risco de contaminação cruzada nas roupas. Temperaturas de lavagem mais baixas que 40°C só são eficazes quando a lavagem inclui o uso de produtores branqueadores, como alvejantes à base de cloro. Está comprovado que detergentes domésticos normais removem sujeiras e manchas, mas não são eficientes para desinfecção.
Na Europa, a lavanderia de peças coloridas é frequentemente feita com temperaturas entre 30 e 40°C, o que oferece boas condições para que as bactérias sobrevivam e, até mesmo, cresçam. Na China, Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos, a água fria é o tipo mais utilizado. Apenas 5% da lavagem domiciliar nos Estados Unidos é feita a 60°C ou mais, temperatura aconselhada para matar efetivamente as bactérias transmissoras de doenças.
Reprodução: Sitedecuriosidades
Pesquisa indica o risco de bactérias em lavadoras domésticas
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