Uma possível nova variante do coronavírus foi descoberta em Belo Horizonte (Minas Gerais), trazendo uma combinação nunca antes encontrada envolvendo 18 mutações do Sars-CoV-2, conforme estudo divulgado nesta quarta-feira (7).
A identificação da nova cepa do vírus causador da covid-19 foi feita por pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Setor de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Pardini, em parceria com a Prefeitura de BH e o Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
No estudo, a equipe analisou 85 amostras clínicas coletadas pelo método RT-PCR de pessoas infectadas na capital mineira e região metropolitana, entre os dias 28 de outubro de 2020 e 15 de março deste ano. Em meio a elas, foram encontrados dois novos genomas contendo mutações ainda não conhecidas.
De acordo com os responsáveis pela pesquisa, a variante de BH parece ser formada por uma combinação das cepas de Manaus (P.1), Rio de Janeiro (P.2), britânica (B.1.1.7.) e sul-africana (B.1.1.351), todas elas associadas a uma maior transmissibilidade do novo coronavírus.
Possibilidade de circulação
Como as duas amostras nas quais foram detectadas a cepa mineira do coronavírus pertencem a pessoas distintas, sem parentesco e que não moram perto, os especialistas reforçaram a possibilidade de circulação da mutação pela região metropolitana da capital mineira.
Apesar de ela estar associada a outras versões do Sars-CoV-2 mais transmissíveis, ainda não se sabe se esta nova mutação descoberta em BH possui maior capacidade de contágio nem se pode causar quadros mais graves.
Segundo a coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Pardini Danielle Zauli, as medidas para evitar a disseminação da P.4, como a variante pode vir a ser chamada, são as mesmas para se proteger de todas as cepas, ou seja, usar máscaras, álcool em gel e manter o distanciamento.
Como as duas amostras nas quais foram detectadas a cepa mineira do coronavírus pertencem a pessoas distintas, sem parentesco e que não moram perto, os especialistas reforçaram a possibilidade de circulação da mutação pela região metropolitana da capital mineira.
Apesar de ela estar associada a outras versões do Sars-CoV-2 mais transmissíveis, ainda não se sabe se esta nova mutação descoberta em BH possui maior capacidade de contágio nem se pode causar quadros mais graves.
Segundo a coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Pardini Danielle Zauli, as medidas para evitar a disseminação da P.4, como a variante pode vir a ser chamada, são as mesmas para se proteger de todas as cepas, ou seja, usar máscaras, álcool em gel e manter o distanciamento.
Reprodução: Tecmundo
Nova variante do coronavírus é identificada em Belo Horizonte
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Oleh
Pedro Rios