As “rosas ciborgues”, como tem sido chamadas, são plantas vivas com circuitos eletrônicos integrados no meio dos seus sistemas vasculares. Segundo os desenvolvedores, é possível mudar a cor das suas folhas com um simples clique. A parte mais sonhadora do projeto espera poder permitir comunicar às flores quando devem se fechar para evitar as geadas ou a criar plantas que se iluminam quando precisam de água. Mas, por enquanto, a investigação poderá ser muito relevante para a regulação e do controle do crescimento das plantas.
Deixando as ambições de lado, a forma como os cientistas fizeram o experimento é bastante interessante. Eles começaram cortando os caules das rosas e as colocando em uma solução contendo uma variante de um polímero orgânico que é conhecido como PEDOT-S:H e que tem como principal característica a boa condutividade quando hidratado. Depois de dois dias, removeram as camadas externas dos caules das rosas e encontraram minúsculos fios do polímero orgânico que tinham adentrado à haste das plantas. Mais alguns dias passados, os pesquisadores confirmaram que tais fios tinham condutividade elétrica.
O autor do estudo, o professor Magnus Berggren, explicou que se combinarem os sensores com mecanismos de distribuição, poderão criar um sistema neuronal para gravar, sentir e regular a fisiologia da planta. Mas… Para isso, ainda há um longo caminho.
Pesquisadores suecos criam a primeira “rosa ciborgue” que pode mudar as cores
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Oleh
josé