segunda-feira, 30 de julho de 2018

Um novo estudo mostra que os celulares estão ligados fortemente ao câncer

No ano de 2011, a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), classificou os aparelhos celulares como um Grupo 2B, de possíveis cancerígenos, e cada vez mais as teorias de que a radiação do campo eletromagnético dos celulares pode desencadear o crescimento anormal das células, com o câncer continuando a crescer e ficando mais forte.

Em fevereiro, através de dois estudos sobre animais financiados pelo governo, duas descobertas foram publicadas. Estranhamente, a interpretação que foi feita dessa pesquisa, que foi conduzida pelo Programa Nacional de Toxicologia (NTP), que é um programa de pesquisa interagências atualmente sob os cuidados do Instituto Nacional de Ciências da Saúde Ambiental, que custou US$ 25 milhões, não deu importância às descobertas feitas pelos estudos.

Tumores cerebrais e cardíacos ligados à radiação de aparelhos celulares



A pesquisa do NTP fala de dois estudos: um feito em camundongos, e o outro, em ratos. Os ratos machos foram os mais propensos a desenvolverem tumores cardíacos, enquanto as ratas e os recém-nascidos expostos a altos níveis de radiação durante a gravidez e amamentação foram mais propensos a ter baixo peso corporal.

Foram observados danos ao DNA e ao tecido cardíaco, tanto nos ratos machos, quanto nas fêmeas, mas o resultado não foi observado nos camundongos. Outros tipos de tumores foram observados nos dois tipos de animais, como tumores cerebrais, próstatas, fígados e pâncreas.

Esses resultados puderam confirmar que a radiação do celular pode ser um fato cancerígeno, mas com baixa probabilidade.

Os animais ficaram expostos à radiação por 9 horas por dia, durante dois anos. De acordo com o The New York Times, os tumores do coração encontrados nos ratos machos, são parecidos com os neuromas acústicos, um tumor benigno em pessoas que envolvem o nervo que conecta o ouvido ao cérebro, que alguns estudos associaram ao fato de utilizar o aparelho celular.

Os cientistas também mostraram surpresa pelo fato de descobrirem os danos no DNA, já que é de comum entendimento com todos que a radiação não ionizante de radiofrequência não pode prejudicar o DNA.

Essas descobertas afetarão o lançamento do 5G?

Estando à véspera da data de lançamento da tecnologia 5G sem fio de alta velocidade nos Estados Unidos, será que essa descoberta pode afetar essa transição? Não afetará, mas ela causará uma redução no limite de exposição a essa radiação. Com essa descoberta, é aguardado por todos que os funcionários públicos e as empresas de telecomunicações não promovam o uso do dispositivo 5G para crianças.



Num relatório investigativo recente, Mark Hertsgaard e Mak Dowie revelam a campanha de desinformação e o aumento massivo da radiação, por trás do lançamento do 5G. A evidência mostra danos a mais de duas décadas. Em 1999, descobertas de mais de 50 estudos já levantavam questões sobre a segurança do celular. Essa evidência foi compartilhada em uma reunião a portas fechadas do conselho de Diretores da CTIA, que é a associação comercial para a indústria de dispositivos sem fio.

Essa pesquisa também sugeriu que a radiação do celular era capaz de causar danos genéticos funcionais. Por isso, a indústria de telecomunicações foi instruída a fazer a coisa certa: fornecer aos consumidores as informações necessárias para fazer um julgamento informado sobre quanto desse risco desconhecido eles desejam.

Reprodução: Sitedecuriosidades

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Oleh

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